quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Digitalização das TVs comunitárias é tema de reunião entre ABCCom e produtoras

Realização do Market.Mov propiciou encontro de articulação entre associação
de canais comunitários e entes do setor em outros estados.
Foto: Beto Figueiroa/Trago Boa Notícia
Aproveitando a realização do Market.Mov, no Recife, representantes da Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCom) se reuniram na tarde desta quinta-feira (20) com as produtoras inscritas na 2ª Rodada de Negócios do Audiovisual.

Em pauta, está o processo de digitalização das TVs comunitárias dentro do contexto da lei que regulamenta o Canal da Cidadania. Emissora aberta a qual todo município brasileiro tem direito, o Canal da Cidadania reúne canais mantidos por órgãos públicos e instituições comunitárias com o objetivo de possibilitar que movimentos sociais falem diretamente à população por meio das TVs aberta e fechada.

"Estamos reunidos para articular formas de as produtoras de outros municípios brasileiros aqui representados no Market.Mov também possam participar desse processo e lutem pelo Canal de Cidadania", justificou Igor Santos, diretor de comunicação da ABCCom.

"Estamos aqui para identificar as necessidades e entender como podemos ter acesso ao direito de solicitar as TVs comunitárias", afirmou Dênia Cruz Sckaff, da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas do Rio Grande do Norte (ABD-RN).

Faixas de conteúdo - O Canal da Cidadania irá fazer uso da multiprogramação possibilitada pela chegada da TV digital. Serão quatro faixas de conteúdo: a primeira para o Poder Público municipal, a segunda para o Poder Público estadual e as outras duas para associações comunitárias, que ficarão responsáveis por veicular programação local.

Criado pela denominada Lei do Cabo (8.977/95), o Canal da Cidadania foi regulamentado por meio da Portaria 489/12 e pelo decreto que criou o Sistema Brasileiro de TV Digital (Decreto 5.820/06).


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